Com pouco mais de dois anos de atividade, a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) tem sido uma ‘voz’ ativa na defesa dos interesses dos proprietários de veículos elétricos em Portugal. O seu presidente, Henrique Sanchez, explica que 2017 foi um ano fantástico, mas que ainda há muitos desafios para quem conduz um veículo elétrico em Portugal.
Ciente de que os elétricos são cada vez mais uma realidade contemporânea e não um questão do futuro longínquo, a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) foi criada em dezembro de 2015 por ação de Henrique Sánchez que, depois de anos a assistir à inoperacionalidade de diversos atores no setor da mobilidade, agiu no sentido de criar esta entidade para defender os interesses dos utilizadores de elétricos.
À data da criação da UVE, assistia-se a uma degradação prolongada dos postos de carregamento que haviam sido instalados no início da década, tornando o quotidiano dos condutores de elétricos bastante complicado.
Rede ainda é constrangimento
Agora, pela voz do seu presidente, Henrique Sánchez, a UVE assiste com satisfação à crescente aposta na mobilidade elétrica e também à consciencialização da sociedade e dos construtores para esta tecnologia.
“O ano de 2017 foi fantástico, tendo-se duplicado o número de veículos vendidos em relação ao ano anterior. Além disso, a rede de carregamento continuou a ser instalada, havendo também a reparação dos postos de carregamento rápido e a atualização tecnológica e reparação dos postos normais, que estavam muito degradados e vandalizados”, começa por referir, apontando que esta última medida é “fundamental, porque o aumento enorme nas vendas não tem sido acompanhado pela reparação acelerada desses postos, nem pela instalação de novos. Temos neste momento mais de 8.000 VE em circulação em Portugal e, embora seja um número ainda reduzido, começa a ser um que necessite de espaço”.
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